Advogado representa a família de uma das vítimas. Caso aconteceu em março de 2017 na Ponte Grande.
Nesta quarta-feira (9), completam-se cinco anos desde que três jovens foram mortos por policiais em um suposto assalto a um posto de combustíveis em Mogi das Cruzes O caso aconteceu em 2017 e ainda não tem conclusão. Além das três vítimas fatais, um outro jovem ficou gravemente ferido.
O inquérito policial do caso foi quase finalizado. Porém, em outubro de 2020, o Ministério Público pediu novas diligências e não aceitou o encerramento. Thiago Henrique Rossetto Vidal, advogado de defesa da família de Mateus Wilson da Costa Reis, um dos mortos, acredita que a investigação do caso foi mais lenta do que o normal.
“Estamos aguardando que sejam cumpridas algumas diligências e, inclusive, outras complementares foram solicitadas. Durante o trâmite do inquérito policial, podemos observar uma lentidão desarrazoada no entender da defesa”, disse o advogado.
Segundo a versão da polícia, houve troca de tiros entre os suspeitos e os policiais civis do Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado (Deic). Entretanto, a defesa de um dos mortos acredita que o crime trata-se de execução.
O Instituto de Criminalística realizou uma reconstituição do crime em junho de 2019. De acordo com a defesa, foram destacados 42 pontos inconsistentes para serem esclarecidos. Um deles diz respeito às viaturas utilizadas pelos policiais no dia do crime, que não apresentavam marcas de tiros.
Fonte: https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2022/03/09/advogado-questiona-lentidao-no-caso-de-mortes-de-jovens-em-posto-de-gasolina-ha-cinco-anos-em-mogi.ghtml